Para além de um buraco, embaixo… Sabem que mais?! Que se
f*da!
Eu estava preparado: aliás se têm lido as minhas críticas
semanais sabem perfeitamente que estava à espera do que aconteceu. Mas raios
parta, esta foi a morte mais hardcore que alguma vez vi numa série.
Nem em Spartacus, onde as mortes eram bastante gráficas,
chegou a haver algo tão nojento. E pior que nojento: aconteceu a uma das
melhores e mais acarinhadas personagens na série. Eu, em particular, passei a
temporada inteira a fazer toda a espécie de elogios ao actor Pedro Pascal por
esta sua interpretação... Por muito rápida que tenha sido a participação,
foi o suficiente para deixar marca: quer com a sua chegada, quer com a
sua partida. Não serás
esquecido meu caro…
«When it
comes to war I fight for Dorne, when it comes to love... I don't choose sides.»
Porra George Martin: é bom que a compensação por isto venha
celeremente senão terás muito pelo que responder durante os meses que
anteciparão a próxima temporada.
O Oberyn armou-se em Inigo Montoya durante uma luta inesquecível
e acabou com o crânio desfeito em merda. (para quem não conhece o Montoya fica
aqui um vídeozinho de referência)
Como consequência Tyrion está sentenciado à morte.
O meu feeling mudou em relação a ele: não deixariam a execução
para outro episódio se ele fosse simplesmente morrer. Dar um cliffhanger de uma
semana em relação à eminente morte da personagem favorita da maioria do público
cria um suspense desmesurado: e sejamos sinceros, «Game of Thrones» não é uma
série conhecida por nos dar uma semaninha para nos prepararmos para mortes, mas
sim executando-as impiedosa e inesperadamente.
Veremos se contínuo correcto ou não…
Por outras bandas, o Jorah foi exilado pela Dany… Pobre
homem: este era um momento que, embora previsível, teve uma carga emocional
incrível. Os dois actores estiveram maravilhosos, fazendo-me esquecer que
estava a ver uma série: para mim este evento equivaleu a ver um par de longa
data, de quem sou amigo, a acabar a sua relação à minha frente.
E mais uma vez a Dany mostrou elevados níveis de danos
cerebrais… Parece que o Naharis é mesmo bom naquilo que faz.
Por tanto, os Selvagens estão quase a ir destruir o Snow e
companhia limitada. Cada um chora para o seu canto, mas quem se safa sempre é a
vítima de incesto mais o seu bebé Sam que tem mais vidas que os meus gatos
todos juntos.
Feitas as contas, isso faria do puto quase imortal.
E por falar em imortal: a Arya e o Cão chegam finalmente ao
território dos Arryn, onde a sua titia a acolheria de boa vontade. «Boas» notícias:
a tia faleceu. Enquanto Clegane fica visivelmente chateado, a miúda Stark tem
esta reacção.
Eu nem sei se ela se ri por causa da má sorte de Clegane ou
porque alguém lá em cima da montanha está a fazer caretas: na minha opinião,
ela está-se a rir porque o destino está a ser estupidamente ridículo com ela.
Aliás, se o público não estivesse comovido pelo facto de que
cada vez que ela se aproxima de alguém da própria família, essa pessoa morre
horripilantemente, também se riria. Aposto que o próprio Martin se estava a rir
quando viu esta cena.
Ah! Rir: FINALMENTE Sansa atingiu a puberdade e se tornou
mulher. Contando a verdade de forma ardilosa para proteger Littlefinger,
conseguiu deixá-lo embasbacado e a mim também.
Ela sabe o que ele quer e todos nós sabemos: possuí-la violentamente.
A menina «Sonsa» sai de cena a parecer uma Tyrell, mas parece-me que o bluff dela vai ser desmascarado em breve: porque afinal de contas, não deixa de ser a mesma menina estúpida de à 2 ou 3 episódios atrás assim do nada.
Ela sabe o que ele quer e todos nós sabemos: possuí-la violentamente.
A menina «Sonsa» sai de cena a parecer uma Tyrell, mas parece-me que o bluff dela vai ser desmascarado em breve: porque afinal de contas, não deixa de ser a mesma menina estúpida de à 2 ou 3 episódios atrás assim do nada.
Para finalizar, o meu doce e maravilhoso amigo Ramsay deixou
de ser Snow. Ainda bem, porque assim esse nome fica reservado a panascas. É delicioso
ver um plano maléfico a tomar forma, e os Bolton são hoje a minha segunda família
favorita: se bem que preciso de ver o resto em acção para confirmar o ranking.
Reek
e Ramsay são um deleite de entretenimento, e não consigo deixar de esboçar um
sorriso cada vez que trocam palavras: a representação da síndrome de Estocolmo
nunca foi tão bem executada como nesta série.
Valar Morghulis/All men must die/Todos os homens têm de
morrer.
Tenho acabado todas as críticas com esta frase: mas hoje não.
Hoje não vou fazê-lo. Hoje decido-me apenas ficar por um pedido: o primeiro e
último que vou fazer em relação a esta série.
Tyrion Lannister: não te atrevas a morrer para a semana.
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