terça-feira, 3 de junho de 2014

Game of Thrones 4ª Temporada - Critica - Episódio 8 «The Mountain and the Viper»

Para além de um buraco, embaixo… Sabem que mais?! Que se f*da!

Eu estava preparado: aliás se têm lido as minhas críticas semanais sabem perfeitamente que estava à espera do que aconteceu. Mas raios parta, esta foi a morte mais hardcore que alguma vez vi numa série.

Nem em Spartacus, onde as mortes eram bastante gráficas, chegou a haver algo tão nojento. E pior que nojento: aconteceu a uma das melhores e mais acarinhadas personagens na série. Eu, em particular, passei a temporada inteira a fazer toda a espécie de elogios ao actor Pedro Pascal por esta sua interpretação... Por muito rápida que tenha sido a participação, foi o suficiente para deixar marca: quer com a sua chegada, quer com a sua partida. Não serás esquecido meu caro…

«When it comes to war I fight for Dorne, when it comes to love... I don't choose sides.»


Porra George Martin: é bom que a compensação por isto venha celeremente senão terás muito pelo que responder durante os meses que anteciparão a próxima temporada.

O Oberyn armou-se em Inigo Montoya durante uma luta inesquecível e acabou com o crânio desfeito em merda. (para quem não conhece o Montoya fica aqui um vídeozinho de referência)


Como consequência Tyrion está sentenciado à morte.

O meu feeling mudou em relação a ele: não deixariam a execução para outro episódio se ele fosse simplesmente morrer. Dar um cliffhanger de uma semana em relação à eminente morte da personagem favorita da maioria do público cria um suspense desmesurado: e sejamos sinceros, «Game of Thrones» não é uma série conhecida por nos dar uma semaninha para nos prepararmos para mortes, mas sim executando-as impiedosa e inesperadamente.

Veremos se contínuo correcto ou não…

Por outras bandas, o Jorah foi exilado pela Dany… Pobre homem: este era um momento que, embora previsível, teve uma carga emocional incrível. Os dois actores estiveram maravilhosos, fazendo-me esquecer que estava a ver uma série: para mim este evento equivaleu a ver um par de longa data, de quem sou amigo, a acabar a sua relação à minha frente.

E mais uma vez a Dany mostrou elevados níveis de danos cerebrais… Parece que o Naharis é mesmo bom naquilo que faz.


Por tanto, os Selvagens estão quase a ir destruir o Snow e companhia limitada. Cada um chora para o seu canto, mas quem se safa sempre é a vítima de incesto mais o seu bebé Sam que tem mais vidas que os meus gatos todos juntos.

Feitas as contas, isso faria do puto quase imortal.

E por falar em imortal: a Arya e o Cão chegam finalmente ao território dos Arryn, onde a sua titia a acolheria de boa vontade. «Boas» notícias: a tia faleceu. Enquanto Clegane fica visivelmente chateado, a miúda Stark tem esta reacção.


Eu nem sei se ela se ri por causa da má sorte de Clegane ou porque alguém lá em cima da montanha está a fazer caretas: na minha opinião, ela está-se a rir porque o destino está a ser estupidamente ridículo com ela.

Aliás, se o público não estivesse comovido pelo facto de que cada vez que ela se aproxima de alguém da própria família, essa pessoa morre horripilantemente, também se riria. Aposto que o próprio Martin se estava a rir quando viu esta cena.

Ah! Rir: FINALMENTE Sansa atingiu a puberdade e se tornou mulher. Contando a verdade de forma ardilosa para proteger Littlefinger, conseguiu deixá-lo embasbacado e a mim também.

Ela sabe o que ele quer e todos nós sabemos: possuí-la violentamente.

A menina «Sonsa» sai de cena a parecer uma Tyrell, mas parece-me que o bluff dela vai ser desmascarado em breve: porque afinal de contas, não deixa de ser a mesma menina estúpida de à 2 ou 3 episódios atrás assim do nada.

Para finalizar, o meu doce e maravilhoso amigo Ramsay deixou de ser Snow. Ainda bem, porque assim esse nome fica reservado a panascas. É delicioso ver um plano maléfico a tomar forma, e os Bolton são hoje a minha segunda família favorita: se bem que preciso de ver o resto em acção para confirmar o ranking.


Reek e Ramsay são um deleite de entretenimento, e não consigo deixar de esboçar um sorriso cada vez que trocam palavras: a representação da síndrome de Estocolmo nunca foi tão bem executada como nesta série.

Valar Morghulis/All men must die/Todos os homens têm de morrer.

Tenho acabado todas as críticas com esta frase: mas hoje não. Hoje não vou fazê-lo. Hoje decido-me apenas ficar por um pedido: o primeiro e último que vou fazer em relação a esta série.


Tyrion Lannister: não te atrevas a morrer para a semana.

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