segunda-feira, 21 de abril de 2014

Game of Thrones 4ª Temporada - Critica - Episódio 3 «Breaker of Chains»

Para além de um buraco, embaixo terás spoilers.

O episódio abre com o filha da p*ta a falecer. A partir de agora todos os episódios deviam começar assim. Quem está comigo?


Pá, que se lixe o puto! Morreu, não interessa! A não ser que seja para gozar com ele!

Espera aí: alguém falou em gozar com o Joffrey? Entra cena o seu avozinho, Tywin! Ainda a porra do cadáver não arrefeceu e já o insulta dizendo que o neto tinha sido um péssimo rei! Começa até a domesticar o irmãozinho do morto, ensinando-lhe que quando ele for rei terá de «ouvir os seus conselheiros»!

Traduzindo da linguagem Lannister: «Vais fazer tudo o que te mando pelo bem da família!»

Espera aí: alguém falou em gozar com o Joffrey? Sai o avozinho de cena, entra o papá/tio do falecido, Jaime. Como se não bastasse estar numa catedral ao lado do corpo do seu filhote a beijar a sua própria irmã, tinha ainda de a semi-violar.

Violação da tua própria irmã, numa catedral, perto do teu filho morto. Jaime, quaisquer pontos que tivesses ganho foram com os porcos nesta singela cena.



Nicolaj Coster-Waldau (Jaime) está brilhante, mas é Charles Dance (Tywin) que rouba as atenções neste episódio, disparando teias de argumentos incontornáveis em todas as direcções, qual Spider-Man de barba rija! Até Tyrion admite: «É bom saber que o papá nunca deixa de aproveitar uma tragédia familiar para melhorar a nossa situação…»

Melhorar a sua situação em relação a quê? Oberyn Martell, pois claro! Cada vez mais acho que esta criatura tem tudo para ser um dos grandes bastiões da série: charme, carisma, secretismo, astúcia e intrepidez. As suas filosofias de vida, embora um tanto ou quanto libertinas demais, são infecciosas.  

É impossível desviar os olhos do ecrã assim que o actor Pedro Pascal entra em cena: bravo meu caro, bravo!



A minha lista pessoal de suspeitos para terem morto o Joffrey:

 - Little Finger;
-  Sansa Stark;
- Oberyn Martell.

Ah é verdade! O Little Finger raptou a Sansa de King's Landing! Onde é que isso irá parar?

Passando à frente: Stannis é um gajo aborrecido, cada vez que aparece no ecrã eu desvio o olhar e faço «Meh!» na minha voz mental. O mesmo com Sam Tarly e a sua b*tch. No entanto, algo me diz que estas historietas rapidamente vão-se tornar muito importantes!

«Meh!»

Arya e o seu amigo cãozinho cada vez se compreendem mais: aliás, admitam lá se esta já não é a vossa dupla favorita na televisão! Ora, mas por compreender não quero dizer gostar: porque para sobreviver neste mundo é preciso ser-se impiedoso. Uma lição que já custou a cabeça a alguns Starks e que (esperemos que não) pode ainda vir a custar a mais.

Jon Snow continua a demonstrar tomates: embora não tenha mais de 5 minutos no ecrã em cada episódio ele está definitivamente diferente!

E passando para os últimos meninos: Tyrion e Dany.

Tyrion está a aceitar o seu destino de condenado e não quer levar ninguém com ele. Integridade num Lannister? Só podia mesmo ser neste… Está rodeado de portas fechadas à chave e não sabe para onde se voltar para encontrar uma solução. Pobre: já começo a temer seriamente pela sua vida…

E Dany.



Digo-vos meus caros amigos: nunca uma mulher foi tão intimidantemente sensual. A maneira como ela coloca as palavras (principalmente em Valiriano) é de derreter qualquer um.

A cena que ocorreu neste episódio é de uma pura genialidade inegável: ao nível do «Dracarys» que ela usou para libertar os seus soldados. Não podia ficar mais satisfeito na maneira como episódio concluiu: foi inteligente e completamente fiel às personagens.

O mundo parece-me um lugar melhor depois deste episódio. Pena não ter acabado com a cara do puto a morrer novamente.

Mas não podemos ter tudo não é?


Valar Morghulis.

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