Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.
Episódio recheado de cenas fixes e outras que não são assim tanto, mas que poderão desenvolver-se
enquanto tal e coiso.
Uma ameaça chega a King’s Landing vinda de Dorne: o pessoal
das areias tem a miúda Lannister como “convidada” e à sua completa disposição.
Matar o Oberyn (tenho saudades tuas bro) pode não ter sido a cena mais
inteligente a fazer.
Jaime chega-se à frente para salvar a filhota: mas não vai
sozinho. Bronn, que vai casar com uma nobre feiinha, é visitado pelo Regicida
que lhe oferece uma gaja melhor e um castelo maior. O único contratempo é ir
com ele até Dorne, causar sarilhos. Bronn sempre foi das melhores personagens da
série e é bom vê-lo novamente: mas cheira-me que não vai durar muito tempo.
A namorada do Oberyn está passada e quer vingança. Doran
Martell, irmão mais velho do falecido, parece ter um plano em marcha. Lê-se
tudo nas entrelinhas…
A inclusão do palácio de Alcazar em Sevilha enquanto pano de fundo para Dorne é um regalo para os olhos e um excelente aproveitamento do que o país vizinho tem de bom para mostrar. Não é que Portugal não tenha palácios e excelentes localizações
para gravar… Mas quanto a isso não podemos fazer nada. Ou podemos?
Cersei é avacalhada à força toda. Não chega pôr um prémio
pela cabeça do irmão mais novo (o que provavelmente levará à extinção de todos
os anões do reino): também institui um dark lord da piça para o conselho. O tio
dela, como Lannister de velha guarda que é, manda-a ordenhar um cavalo: ela é a
rainha regente, não o rei. Foi das poucas vezes na série que se viu o controlo da
situação sair-lhe completamente das mãos.
E isso só me deixa satisfeito.
Brienne e o gajo da pila grande encontram Sansa e
Littlefinger. O típico: a “não cavaleira” tenta defender a Stark, a Stark
rejeita-a e uns quantos gajos são decapitados. Embora os envolvidos sejam fixes
e Gwendoline Christie me convença enquanto atriz (mal posso esperar para vê-la em Star Wars VII), as acções de Brienne estão a
tornar-se demasiado repetitivas. É fixe vê-la a cortar a cabeça de soldados
random, mas acho que já está na altura de passar à frente.
O inferno vai congelar pessoal: o Snow foi interessante neste
episódio. Enquanto “rei”, Stannis tem o poder de lhe dar o nome de Stark e
fazê-lo lorde de Winterfell. E ele rejeita porque fez o juramento da Patrulha
da Noite.
WTF?! Que fibra moral rapaz, muito bem! Estou orgulhoso de
ti… De ti e do Matt Damon (eu odeio o Matt Damon). Para compensar, o Sam faz
com que ele vença a eleição para Lorde Comandante da Muralha. Quer dizer… A
cena em si fez maravilhas para desenvolver o Jon enquanto potencial líder, mas este gajo está cada vez mais totó em todos os sentidos possíveis
da palavra: incluindo aquela cena para meter no cabelo.
Dany volta a fazer parvoíces. Depois de mandar encontrar os assassinos
do Eyes
Wide Shut, e depois do seu ex-escravo favorito ter assassinado um
deles, decidiu não brincar ao Dredd.
“Mas Khaleesi tu és a lei!” “Népia mano, a lei é a lei!”. Se
a lei é a lei, o ex-escravo fica sem cabeça e agora a menina do cabelo doirado
tem uma revolução em mãos. Os dragões querem-na comer, os seus “filhos” querem
apedrejá-la… Existirá uma melhor metáfora para a vida da Targaryen do que Drogon
a vir visitar apenas para voar noite adentro?
Algumas coisas não podem ser controladas darling. Tyrion
despacha-te a chegar, ela está a ficar sem tempo.
Arya: tive saudades. Jaqen H'ghar (regressando de forma espetacular!) avacalha-a como de
costume, mas por fim, ela está exactamente onde deveria estar. A vida pode não
lhe ter dado o caminho mais fácil, mas ela está a fazer o que sempre sonhou. É
uma guerreira numa aventura, prestes a treinar para se tornar mais forte.
Prestes a tornar-se “ninguém”. O que é que isto significa?
Não faço ideia, mas mal posso esperar para saber…
O mundo de Game of Thrones aumentou para dimensões messiânicas. Andamos à volta de países longínquos, com culturas totalmente diferentes: e o facto de a transição entre todas elas ser super suave é a marca indelével da qualidade e atenção aos detalhes por parte dos seus criadores. Vamos ver o que o futuro nos reserva.
O mundo de Game of Thrones aumentou para dimensões messiânicas. Andamos à volta de países longínquos, com culturas totalmente diferentes: e o facto de a transição entre todas elas ser super suave é a marca indelével da qualidade e atenção aos detalhes por parte dos seus criadores. Vamos ver o que o futuro nos reserva.
Valar Dohaeris.
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