sexta-feira, 26 de junho de 2015

Game of Thrones 5ª Temporada - Critica - Episódio 7 «The Gift»

Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.

Hora de acabar as críticas a esta temporada meninos e meninas. O facto de não ter tido pica para as fazer enquanto ela ia dando já revela o que acho: no geral. Se bem que estes últimos episódios… Well, let’s get down to it!

O último Targaryen, o avozinho lá da muralha, falece praí aos 1000 anos. Eu não sei se é de conhecimento geral, mas este gajo era suposto ter sido rei em tempos (e é tio da Dany). Foi uma cena bem desenrolada e que deu aso à luta pela Gilly (aquele lobinho tão depressa apareceu como desapareceu) e a maior vitória de todas: O SAM PERDEU OS 3! Olé, olé, olé! E como a fasquia não podia ter subido mais, deixaram a Muralha de lado no resto do episódio.



O Jaime quer levar a filhola para casa mas ela não vai. Na cena mais estranha do episódio o Bronn é obrigado a dizer que uma das Sand Snakes é boazona senão falece… Sou só eu ou mais alguém também acha que as cenas destas miúdas são suuuper forçadas?

O meu lindo amigo Ramsay descobre que a sua mulher quer fugir. Oh Sansa, porque farias isso? Com um marido desses, vais ser a futura guardiã do Norte e queres fugir?! Ninguém percebe estes Starks. Nesta cena já deu para ver que o Theon está a voltar… Pouco a pouco. 

E para mim não vale a pena argumentarem: qualquer cena em que o ator Iwan Rheon apareça é uma cena ganha. SEMPRE.   KISS ME MY LOVE!



Noutras noticias, o Stannis não quer escapar ao gelo nem queimar a filha. Estás dividido entre o gelo e o fogo, né menino? Pois, é mais ou menos esse o objectivo da série. Vais ter de escolher. Soon…

O Tyrion e o Jorah, depois de uns quantos avacalhos que só serviram para mostrar que o anão até se desenrasca bem sozinho, acabaram frente a frente com Dany. Num momento que devia ter sido épico em mais do que um sentido, POR CAUSA DO RAIO DA REALIZAÇÃO, OUTRA VEZ, acabamos com um sentimento de: “Nhem, foi só isto?”.

Opá, ya, é fixe que duas das personagens mais “gostáveis” da série se encontrem, mas nem a camara nem a música fazem jus ao momento. Porquê man? PORQUÊ?



Por fim, as melhores cenas do episódio pertencem à realeza e ao “rei” dos plebeus. A avozinha dos Tyrell, que normalmente ganha as discussões todas com a sua retórica “straight to the point” é completamente amestrada pelo High Sparrow. Um bacano simples com pretensões simples: justiça para todos. Faz-me lembrar o Harvey Dent no Dark Knight.

E isso leva-me à última cena que talvez esteja no top 5 desta temporada. A Cersei vai gozar com a Marge. Sim senhora, espero que tenhas aproveitado. De seguida, porque insuflar o seu próprio ego nunca é demais, vai falar com o High Sparrow. Ora, sem meias medidas, este vem com o discurso de que o simples é puro e bom. E Cersei, hás-de ficar pura e boa: nem que seja à força. Acusam-na de incesto e metem-na na masmorra para acabar o episódio.



Intenso? Yup. Irónico? Sim. E viram como não foi preciso ângulos da piça ou cortes estranhos para a cena ficar poderosa? Os atores fizeram um excelente trabalho e Lena Headey está cada vez melhor. Ponham os olhos nela! E rezem, já agora… Bem vai precisar.


Valar Dohaeris.

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