Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.
Hora de acabar as críticas a esta temporada meninos e
meninas. O facto de não ter tido pica para as fazer enquanto ela ia dando já revela o que acho: no geral. Se bem que estes últimos episódios… Well,
let’s get down to it!
O último Targaryen, o avozinho lá da muralha, falece praí
aos 1000 anos. Eu não sei se é de conhecimento geral, mas este gajo era suposto
ter sido rei em tempos (e é tio da Dany). Foi uma cena bem desenrolada e que
deu aso à luta pela Gilly (aquele lobinho tão depressa apareceu como
desapareceu) e a maior vitória de todas: O SAM PERDEU OS 3! Olé, olé, olé! E
como a fasquia não podia ter subido mais, deixaram a Muralha de lado no resto
do episódio.
O Jaime quer levar a filhola para casa mas ela não vai. Na
cena mais estranha do episódio o Bronn é obrigado a dizer que uma das Sand
Snakes é boazona senão falece… Sou só eu ou mais alguém também acha que as
cenas destas miúdas são suuuper forçadas?
O meu lindo amigo Ramsay descobre que a sua mulher quer
fugir. Oh Sansa, porque farias isso? Com um marido desses, vais ser a futura guardiã do
Norte e queres fugir?! Ninguém percebe estes Starks. Nesta cena já deu para ver que o Theon está a voltar… Pouco a pouco.
E para mim não vale a pena argumentarem:
qualquer cena em que o ator Iwan Rheon apareça é uma cena ganha. SEMPRE. KISS ME MY LOVE!
Noutras noticias, o Stannis não quer escapar ao gelo nem
queimar a filha. Estás dividido entre o gelo e o fogo, né menino? Pois, é mais
ou menos esse o objectivo da série. Vais ter de escolher. Soon…
O Tyrion e o Jorah, depois de uns quantos avacalhos que só
serviram para mostrar que o anão até se desenrasca bem sozinho, acabaram frente
a frente com Dany. Num momento que devia ter sido épico em mais do que um
sentido, POR CAUSA DO RAIO DA REALIZAÇÃO, OUTRA VEZ, acabamos com um sentimento
de: “Nhem, foi só isto?”.
Opá, ya, é fixe que duas das personagens mais
“gostáveis” da série se encontrem, mas nem a camara nem a
música fazem jus ao momento. Porquê man? PORQUÊ?
Por fim, as melhores cenas do episódio pertencem à realeza e
ao “rei” dos plebeus. A avozinha dos Tyrell, que normalmente ganha as
discussões todas com a sua retórica “straight to the point” é completamente
amestrada pelo High Sparrow. Um bacano simples com pretensões simples: justiça
para todos. Faz-me lembrar o Harvey Dent no Dark Knight.
E isso leva-me à última cena que talvez esteja no top 5 desta
temporada. A Cersei vai gozar com a Marge. Sim senhora, espero que tenhas
aproveitado. De seguida, porque insuflar o seu próprio ego nunca é demais, vai falar com o
High Sparrow. Ora, sem meias medidas, este vem com o discurso de que o simples
é puro e bom. E Cersei, hás-de ficar pura e boa: nem que seja à força. Acusam-na de incesto e metem-na na masmorra para acabar o episódio.
Intenso? Yup. Irónico? Sim. E viram como não foi preciso
ângulos da piça ou cortes estranhos para a cena ficar poderosa? Os atores
fizeram um excelente trabalho e Lena Headey está cada vez melhor. Ponham os
olhos nela! E rezem, já agora… Bem vai precisar.
Valar Dohaeris.
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