Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.
Este foi O episódio.
Dany, finalmente, fala com Tyrion . O realizador Miguel
Sapochnik parece ter acordado para a vida e deu espaço aos atores para
respirar. O resultado? Exactamente aquilo que devíamos ter tido no episódio
passado: simplicidade e “epicness” através do trabalho de Peter Dinklage e de
Emilia Clarke. Se isto continuar assim daqui para a frente, magnifico! Ah, e o Lord Friendzone
vai voltar a lutar na Arena. Já sabemos que é só para ficar mais próxima da
menina loirinha…
Pedófilo…
A Cersei continua a ser avacalhada a torto e a direito. Só o
Dr. Frankenstein e aquela gaja que parece
tirada do American Horror Story: Asylum é que a vêm ver. “Confessa.” É
exasperante porque a mulher, embora chateada e a desancar chapada na cara da
rainha, nunca altera aquele tom de quem está sentado na sanita.
A Miss Arya agora vende ostras, amêijoas e berbigão (sabe-se
lá onde foi buscar aquilo) e tem o pior penteado dos 7 reinos. Divertido,
icónico (já não basta pôr os fãs a lembrarem-se todos da porcaria das pessoas
que ela quer matar, agora temos que nos lembrar do berbigão também) e põe-na na
senda de algo maior.
A Sansa chateia tanto o Reek que ele admite que não lhe
matou os irmãos. Isto parece encorajá-la a viver: pelo menos é a minha opinião.
Já vos disse que não gosto muito da Sophie Turner como atriz? O registo também
parece ser sempre o mesmo, por isso… O Ramsay ( *-*) quer 20 homens para chacinar um exército de
milhares. E depois ainda perguntam como eu gosto dele!
E finalmente A CENA.
Tal como na temporada passada, o Snow fica com os louros de
ter estado na maior batalha da série: e desta vez não vou mandá-lo a baixo. Se
isto significa que o inferno vai gelar, então seja: Kit Harington deu uma lição
de bem representar neste episódio. Simplesmente sensacional. Tenho uma amiga
que diz: “Prefiro os filmes de guerra porque as emoções são as mais primárias
do ser humano. O instinto de sobrevivência fá-las sobressair.”
E isso serve de explicação para a qualidade das
representações aqui. Não que a realização seja descorada, porque JESUIS!
Aqueles 4 cavaleiros do fucking Apocalipse lá nas alturas a mirarem tudo que
nem corvos (pun intended) . Os fucking efeitos especiais (principalmente nas
crianças), os diferentes estilos e abordagens à luta, a banda sonora e
PRINCIPALMENTE os silêncios.
Os últimos 10 minutos são um exemplo absoluto do PODER do
silêncio no cinema/televisão. O rei dos zombies levanta o exército inteiro e o
que é que torna a cena poderosa e assustadora? O silêncio. Os cadáveres
levantam-se deixando o Mr. Snow em puro e completo desespero.
E sim, senhoras e senhores, vocês lembrar-se-ão sempre desta
como a noite em que Game of Thrones virou Walking Dead.
A temporada só melhorava a partir daqui se o Ramsay montasse
os 3 dragões e conquistasse os 7 Reinos sozinho.
Valar Dohaeris.
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