sexta-feira, 26 de junho de 2015

Game of Thrones 5ª Temporada - Critica - Episódio 8 «Hardhome»

Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.

Este foi O episódio.

Dany, finalmente, fala com Tyrion . O realizador Miguel Sapochnik parece ter acordado para a vida e deu espaço aos atores para respirar. O resultado? Exactamente aquilo que devíamos ter tido no episódio passado: simplicidade e “epicness” através do trabalho de Peter Dinklage e de Emilia Clarke. Se isto continuar assim daqui para  a frente, magnifico! Ah, e o Lord Friendzone vai voltar a lutar na Arena. Já sabemos que é só para ficar mais próxima da menina loirinha… 

Pedófilo…



A Cersei continua a ser avacalhada a torto e a direito. Só o Dr. Frankenstein  e aquela gaja que parece tirada do American Horror Story: Asylum é que a vêm ver. “Confessa.” É exasperante porque a mulher, embora chateada e a desancar chapada na cara da rainha, nunca altera aquele tom de quem está sentado na sanita.

A Miss Arya agora vende ostras, amêijoas e berbigão (sabe-se lá onde foi buscar aquilo) e tem o pior penteado dos 7 reinos. Divertido, icónico (já não basta pôr os fãs a lembrarem-se todos da porcaria das pessoas que ela quer matar, agora temos que nos lembrar do berbigão também) e põe-na na senda de algo maior.



A Sansa chateia tanto o Reek que ele admite que não lhe matou os irmãos. Isto parece encorajá-la a viver: pelo menos é a minha opinião. Já vos disse que não gosto muito da Sophie Turner como atriz? O registo também parece ser sempre o mesmo, por isso… O Ramsay ( *-*)  quer 20 homens para chacinar um exército de milhares. E depois ainda perguntam como eu gosto dele!

E finalmente A CENA.

Tal como na temporada passada, o Snow fica com os louros de ter estado na maior batalha da série: e desta vez não vou mandá-lo a baixo. Se isto significa que o inferno vai gelar, então seja: Kit Harington deu uma lição de bem representar neste episódio. Simplesmente sensacional. Tenho uma amiga que diz: “Prefiro os filmes de guerra porque as emoções são as mais primárias do ser humano. O instinto de sobrevivência fá-las sobressair.”



E isso serve de explicação para a qualidade das representações aqui. Não que a realização seja descorada, porque JESUIS! Aqueles 4 cavaleiros do fucking Apocalipse lá nas alturas a mirarem tudo que nem corvos (pun intended) . Os fucking efeitos especiais (principalmente nas crianças), os diferentes estilos e abordagens à luta, a banda sonora e PRINCIPALMENTE os silêncios.



Os últimos 10 minutos são um exemplo absoluto do PODER do silêncio no cinema/televisão. O rei dos zombies levanta o exército inteiro e o que é que torna a cena poderosa e assustadora? O silêncio. Os cadáveres levantam-se deixando o Mr. Snow em puro e completo desespero.

E sim, senhoras e senhores, vocês lembrar-se-ão sempre desta como a noite em que Game of Thrones virou Walking Dead.

A temporada só melhorava a partir daqui se o Ramsay montasse os 3 dragões e conquistasse os 7 Reinos sozinho.


Valar Dohaeris.

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