sábado, 27 de junho de 2015

Game of Thrones 5ª Temporada - Critica - Episódio 9 «The Dance of Dragons»

Para além de um Buraco, embaixo terás spoilers.

Mais do mesmo, mas podemos realmente queixar-nos? Not me…

A Arya (a vender ostras, ameijoas e mexilhão) vê o gajo que matou o Syrio Forel (o seu antigo mestre). Ora, para quem não se lembra, este é o primeiro bacano da lista de mortes dela. E para quem acha que matar o Syrio não foi crime suficiente, no stress: o gajo vai a uma casa de pêgas, oferecem-lhe mulheres que valha-me Jesuis, e ele prefere miudinhas de 6, 7 anos… Acho que a partir daqui era óbvia a maneira como a Arya o ia despachar.



Os meninos lá da muralha deixam o Snow entrar. No big deal, à excepção daqueles 30 segundos de tensão em que achávamos todos que ninguém ia abrir o portão.

O Jaime consegue safar o Bronn de falecer e, aparentemente, o irmão do Oberyn é mais sensato. Mete a rainha das cobras no lugar e deixa o sobrinho ir casar para King’s Landing. How nice! O destaque, na minha opinião, vai para a atriz Indira Varma, que já demonstrou mais capacidades interpretativas no pouco tempo que teve nas últimas duas temporadas que muitos meninos/as que andam por aqui desde o principio.



Agora o duplo Main-Event.

O Ramsay não apareceu, mas o seu impacto fez-se sentir. Com 20 gajos despachou quaisquer hipóteses do Baratheon ganhar posse de Winterfell sem ajuda de poderes sobrenaturais. Sem comida, sem cavalaria, repleto de desertores e mortos, Stannis toma a decisão mais lógica da série: vou queimar a minha filha viva. Manda o Sor Davos embora (que oferece à menina um veado de brincar) e de seguida trata de ter uma terna conversa com a filhota sobre a possibilidade de ela ajudar. Afinal de contas ela é princesa, right? O que acho mais irónico no meio disto tudo é que o veado (símbolo dos Baratheon) é queimado com ela… Acho que isto diz tudo.

Equiparável apenas ao Red Wedding, esta é a cena mais difícil de assistir na série inteira. Vão lá cagar: a Sansa a ser violada é pior do que isto? Tenham dó…



E finalmente, “A Dança dos Dragões”. Ou do dragão, neste caso…

É por isto que Game of Thrones é das cenas mais fixes de sempre: numa semana estamos a ver as suas personagens enfiadas no Walking Dead e esta semana estamos a vê-las enfiadas em Spartacus. COM DRAGÕES!

A Dany está toda chateadinha porque não quer ninguém a lutar, o Shôr Jorah aparece e avacalha quase todos e de repente… BANG! Os bacanos mascarados do Eyes Wide Shut aparecem e começam a esfrangalhar toda a gente. Quando só restam meia dúzia e parece que vamos ter uma batalha ao género 300, aparece o Drogon e queima-os a todos. A Dany, que deve ter lido o Eragon na noite passada, monta-se nele e baza dali.



Que se lixe a razoabilidade: Game of Thrones é épico em todos os sentidos possíveis e impossíveis. Mantenho que falta uma batalha MESMO GIGANTE para tomar o trono, mas em termos de fantasia… Só LOTR é que os ultrapassa.

Escrevam o que vos digo, meninas e meninos: um dia, daqui a muitos anos, quando Game of Thrones acabar, alguém vai fazer um Super-Cut de todas as temporadas. Vai fazer uma trilogia fílmica, ou algo do género. Vai tirar todas as partes superlativas e deixar só o que interessa.

E essa versão sim: essa versão pode concorrer ao trono. Até lá…


Valar Dohaeris.

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