Música é um elemento indissociável da 7ª arte: desde os
tempos do cinema mudo, em que partituras inteiras eram compostas para serem
tocadas ao vivo, até aos dias de hoje, em que certas canções têm mais destaque
que o próprio filme em que estão incorporadas.
Esta associação entre as duas (e por vezes mais) formas
artísticas é feita, nalguns casos, de forma ignóbil, e noutros de forma mais ou
menos acertada. No entanto, quando realizador, compositor, atores e toda a
equipa técnica se encontram em perfeita harmonia, por vezes, acontece magia.
Acontecem aqueles flagrantes e dissimulados momentos, pelos quais os amantes de
cinema “rezam”, cada vez que as luzes se apagam na sua “igreja”.
Convido-vos a participar
numa demanda que visa encontrar e debater momentos destes, em que música e
imagem se mesclam perfeitamente. Momentos mágicos que estão dispersos em
incontáveis cenas produzidas ao longo dos tempos.
Para começar esta aventura, a proposta é um filme que
raramente é mencionado: principalmente, considerando a cena em questão.
Falo-vos de “Perfume de Mulher” de Martin
Brest. Nomeado, em 1993, para 4 Oscares, incluindo o de melhor
filme, este drama americano é recordado sobretudo por ser a causa do único
galardão da Academia atribuído à
lenda viva, Al Pacino.
No papel do cego Tenente-Coronel Frank Slade, Pacino é
colocado sob a tutela de um jovem interpretado por Chris O’Donnell. Estando ambos em encruzilhadas distintas nas suas
vidas, têm de encontrar forma de conviver e sobreviver através de uma
aprendizagem mutua.
Em determinada altura do filme, Frank convida uma bonita mulher para dançar o tango num
restaurante.
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